1st Théo Brandão Festival of Ethnographic Film and Photography - Indigenous Peoples

(foto: Maracás Xucurú-Kariri, autoria: Celso Brandão)


Museu Théo Brandão de Antropologia e Folclore, 13, 14 e 15 de abril/2011 - Maceió-Alagoas/BRASIL

The 1st Théo Brandão Festival of Ethnographic Film and Photography is designed for productions based on ethnographic research or having characteristics of ethnographic descriptions. This festival honors Théo Brandão, who was an anthropologist and folklorist that always valued ethnic and cultural expressions. It is a realization of partnership between Théo Brandão Museum of Anthropology and Folklore/MTB and the laboratory on Visual Anthropology in Alagoas/AVAL, both from the Universidade Federal de Alagoas, Brazil.



O 1º Festival Théo Brandão de Fotografias e Filmes Etnográficos é voltado para produções situadas em contextos de pesquisas etnográficas, bem como produções de registros imagísticos e audiovisuais (fotográficos e fílmicos), reconhecendo o valor que o antropólogo e folclorista Théo Brandão sempre deu às manifestações étnicas e culturais. É uma realização de parceria entre o Museu Théo Brandão de Antropologia e Folclore-MTB e o laboratório Antropologia Visual em Alagoas-AVAL, ambos vinculados à Universidade Federal de Alagoas.

domingo, 27 de março de 2011

ENSAIO: Flechamento do Imbu







Juliana Nicolle Rebelo Barretto / UFAL
<julianada01@hotmail.com>
Ano e local da realização: Aldeia Karuazu, Alagoas, 2009
Formato Original: (X) digital
Resumo do Ensaio:
No Terreiro do Mestre Kankararezinho, entre os índios Karuazu - localizados no sertão alagoano - todos os anos quando aparece o primeiro fruto do imbuzeiro, acontece o Flechamento do Imbu. Tal prática marca a abertura do ciclo de rituais que se seguem durante o período de quaresma, as Corrida do Imbu. Esse conjunto ritualístico está ligado à importância do florescimento da valiosa árvore catingueira cujo fruto, o umbu (ou imbu) é bastante e apreciado na região. Nesses dias, alguns homens vestem máscaras rituais e as colocam para dançar em culto aos Encantados. Nesse momento de profundo respeito com as entidades encantadas e com o ciclo do fruto, ‘brincam’ de acertar o alvo onde alguns imbus são colocados. Esta cerimônia, embora seja realizada em cumprimento das obrigações para com as entidades ancestrais, tem uma atmosfera descontraída onde expectadores esperam ansiosamente que o pequeno pacote seja flechado e enquanto não, riem das investidas mal sucedidas.

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