1st Théo Brandão Festival of Ethnographic Film and Photography - Indigenous Peoples

(foto: Maracás Xucurú-Kariri, autoria: Celso Brandão)


Museu Théo Brandão de Antropologia e Folclore, 13, 14 e 15 de abril/2011 - Maceió-Alagoas/BRASIL

The 1st Théo Brandão Festival of Ethnographic Film and Photography is designed for productions based on ethnographic research or having characteristics of ethnographic descriptions. This festival honors Théo Brandão, who was an anthropologist and folklorist that always valued ethnic and cultural expressions. It is a realization of partnership between Théo Brandão Museum of Anthropology and Folklore/MTB and the laboratory on Visual Anthropology in Alagoas/AVAL, both from the Universidade Federal de Alagoas, Brazil.



O 1º Festival Théo Brandão de Fotografias e Filmes Etnográficos é voltado para produções situadas em contextos de pesquisas etnográficas, bem como produções de registros imagísticos e audiovisuais (fotográficos e fílmicos), reconhecendo o valor que o antropólogo e folclorista Théo Brandão sempre deu às manifestações étnicas e culturais. É uma realização de parceria entre o Museu Théo Brandão de Antropologia e Folclore-MTB e o laboratório Antropologia Visual em Alagoas-AVAL, ambos vinculados à Universidade Federal de Alagoas.

segunda-feira, 28 de março de 2011

ENSAIO: Remontagem do Tempo






Etienne Samain/Prof. Titular do Instituto de Artes da Universidade Estadual de Campinas/UNICAMP
ano e local de realização: 1978, Aldeia dosÍndios Kamayurá (Alto Xingú)
formato original: (x)  analógico
Resumo:

1978 Brasil Central - Alto Xingu
Os índios Kamayurá eram 168 pessoas
Viviam junto à Grande Lagoas de Ipawu
Passei seis meses no meio deles
Estudava seus mitos
Passaram 33 anos. Reabrí um arquivo.
Escolhí seis fotografias.

Urge saber que as imagens são nossos olhos
passados, presentes, futuros.
olhos da história.
roupas da história.
Roupagens e montagens
de tempos anacrônicos
de vivências presentes
de sobrevivências
de ressurgências
de tantas outras memórias
(individuais e coletivas)


Pensar deste modo as imagens como
um lugar de saber,
um lugar de memória,
um lugar de desejos,
de fantasmas e de sonhos.
um lugar de questionamentos
Lugares com os quais,
dentro dos quais,
escrevemos nossa própria história.


ETIENNE SAMAIN
UNICAMP
abril de 2011


Um comentário:

  1. Apesar de termos recebido esse ensaio fotográfico sem problema de visualização, temos tido dificuldade em postá-lo no blog devido a um problema de configuração de software. Por isso, as imagens não estão sendo visualizadas corretamente. Tentareimos corrigir esse problema.

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