1st Théo Brandão Festival of Ethnographic Film and Photography - Indigenous Peoples

(foto: Maracás Xucurú-Kariri, autoria: Celso Brandão)


Museu Théo Brandão de Antropologia e Folclore, 13, 14 e 15 de abril/2011 - Maceió-Alagoas/BRASIL

The 1st Théo Brandão Festival of Ethnographic Film and Photography is designed for productions based on ethnographic research or having characteristics of ethnographic descriptions. This festival honors Théo Brandão, who was an anthropologist and folklorist that always valued ethnic and cultural expressions. It is a realization of partnership between Théo Brandão Museum of Anthropology and Folklore/MTB and the laboratory on Visual Anthropology in Alagoas/AVAL, both from the Universidade Federal de Alagoas, Brazil.



O 1º Festival Théo Brandão de Fotografias e Filmes Etnográficos é voltado para produções situadas em contextos de pesquisas etnográficas, bem como produções de registros imagísticos e audiovisuais (fotográficos e fílmicos), reconhecendo o valor que o antropólogo e folclorista Théo Brandão sempre deu às manifestações étnicas e culturais. É uma realização de parceria entre o Museu Théo Brandão de Antropologia e Folclore-MTB e o laboratório Antropologia Visual em Alagoas-AVAL, ambos vinculados à Universidade Federal de Alagoas.

segunda-feira, 28 de março de 2011

ENSAIO: Guerreiros e Guerreiras Xokó [mostra não-competitiva]]






Raysa Micaelle dos Santos Martins/UFAL e Jarissa Porto dos Santos/UFAL
<raysamicaelle@hotmail.com/jarissa_porto@hotmail.com >
Título do ensaio:
Ano e local da realização: 2010 – Ilha de São PedroPorto da Folha/SE
Formato Original: (x ) digital
Resumo do Ensaio:
As fotos que compõem esta pequena exposição são resultado de uma pesquisa de campo, realizada em prol da pesquisa sobre Saude Indigena, no contexto da Festa da Terra celebrada todos os anos pelos guerreiros e guerreiras Xocó em memória a data em que eles conseguiram a retomada da posse da terra, outrora doada por D. Pedro em sua incursão pelo Rio São Francisco, e invadida por fazendeiros que também exploravam a mão de obra indígena. Portanto, a festa também significa a libertação daqueles que foram por um longo tempo subjugados sem poder expressar seus valores, seus cultos e seus ritos próprios, estes que possuem especial relação de sentindo com a terra. As fotos deste ensaio querem falar da luta que não para, da força dos pés no chão, da liberdade de ser quem eles decidirem ser, onde eles quiserem ser. Falam dos momentos de um povo, dos pedacinhos de uma rica ilha de São Pedro , de sua beleza, de sua fé, de seu sincretismo religioso. Das guerreiras Xokó que lutaram, daqueles que morreram sonhando com a posse da terra. Dos guerreiros Xokó que em seu toré emanam a força do amor por este lugar, pelo sagrado que os sustenta. Falam das noites que adentram pela madrugada de seus rituais ocultos até o nascer do dia em que, finalmente, podem se enfeitar, preparar suas casas, deixar tudo especialmente belo para agradecer e festejar...


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